5 Doenças identificáveis pelo olfato canino

Não há dúvidas de que os cãezinhos são os melhores amigos do homem, mas eles podem ser muito mais, incluindo “parceiros de trabalho”. Por causa do olfato canino, com 300 milhões de receptores olfativos

O olfato dos cães é muito superior ao dos humanos, sendo um milhão de vezes melhor. Inclusive, eles podem farejar doenças como câncer, hipoglicemia e até mesmo sentir se você está com medo ou ansioso.

A capacidade do cachorro em farejar doenças já é conhecida pela ciência, mas ainda é pouco usada na prática. Siga abaixo algumas doenças identificáveis pelo olfato do cachorro:

  1. Câncer

Os cães farejam câncer em humanos quando são treinados para este tipo de atividade. Hoje já existe estudos científicos que revelam essa capacidade para inúmeros tipos de tumores, como câncer de pulmão, próstata, ovário ou de intestino. Uma pesquisa liberada por cientistas da Nippon Medical School, no Japão, que mediu a capacidade de cachorros em identificar o câncer de mama, a partir de amostra de urina. O estudo revelou que os animais atingiram 100% de precisão na tarefa. Diferente dos cães, a ciência ainda não sabe quais são esses odores farejados pelos investigadores de quatro patas.

2. Doença de Parkinson

Testes com cães farejadores podem ser um método útil, não invasivo, rápido e econômico para identificar pacientes com doença de Parkinson durante a triagem comunitária e em exames preventivos de saúde, bem como na prática neurológica”, afirmam os pesquisadores da Central South University, na China, em estudo publicado na revista Movement Disorders Journal.

Para dimensionar o poder desses focinhos, os cachorros conseguiram detectar 91% dos pacientes com Parkinson medicados e 89% dos que não tinham recebido os seus remédios no experimento chinês. A precisão é realmente alta, considerando que o diagnóstico do quadro não é simples.

3. Diabetes
Sim, os cachorros são capazes até de detectar os níveis de açúcar no sangue de uma pessoa. Para ser mais preciso, eles identificam quando ocorrem alterações nas concentrações de açúcar, sendo maior ou menor que o normal para aquele indivíduo. É o que revela estudo publicado na PLOS ONE.
Para os pesquisadores da University of Bristol, no Reino Unido, estes cães poderiam auxiliar pacientes diabéticos no dia a dia, se programas de treinamento fossem espalhados pelo globo.

4. Covid-19
Com a pandemia da covid-19, foram vários os estudos desenvolvidos com cachorros para a identificação de infecções ativas pelo Corona vírus SARS-CoV-2. Reunindo parte dessas pesquisas, cientistas da University of California (UC), nos Estados Unidos, publicaram uma revisão sistemática sobre esses estudos e descobriram que a taxa de acerto dos cães é semelhante ao dos exames do tipo RT-PCR, considerados padrão-ouro.
O tempo de espera pelos resultados da detecção de cães farejadores para a covid-19 é de segundos, em vez de horas ou dias para o teste RT-PCR, afirmam os autores.

5. Epilepsia
Na França, pesquisadores da Normandy University descobriram que pessoas que têm quadros de epilepsia produzem odores específicos. E o pico de produção desse odor ocorre na iminência das convulsões, onde o indivíduo pode precisar de ajuda. Embora esse cheiro não seja captado por um humano, pode ser farejado por um cão com uma sensibilidade que varia de 67% a 100%.
Conforme indica o estudo publicado na revista Scientific Reports, os cachorros poderiam operar como um mecanismo de alerta para avisar outros humanos em casos de crise convulsiva do seu tutor.

Vale lembrar que além dessas doenças citadas acima o cão consegue identificar outras 5 doenças como Enfermidade Debilitante Crônica, Estresse, Enxaqueca, Malária e Narcolepsia. Diferente deles, o olfato humano é muito menos sensível e bem mais limitado. Já deu para ver que os cãozinhos são muito especiais, e que podem ajudar a salvar nossas vidas, embora os cães tenham olfatos incríveis , não são os únicos animais capazes de sentir o cheiro de doenças, temos também os lobos, os furões e as lontras. Gostou da matéria? Compartilhe.

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